A única construção que o mestre modernista fez para si próprio foi uma primitiva cabana de madeira, bem pequeneninha. É então com essa cabaninha do Le Corbusier que eu estreio essa seção aqui do blog, "as casas dos arquitetos". Uma gracinha, já vi numa revista até uma réplica que fizeram dela! Nesse vídeo abaixo, Jonathan Glancey (quem?) visita a original, é bem legal de ver. E fica a questão no ar... como tem arquiteto que gosta de casa pequeneninha pra ele, né? Tipo a Casa de Canoas do Nie. Eu acho que se fosse fazer uma pra mim, seria pequeneninha também. Ou média. Ou gigantona? Hhzujiaeko a!donou, uma de cada!
http://www.guardian.co.uk/artanddesign/video/2009/mar/10/le-corbusier-cabanon
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domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
oma prada transformer

Adoro essa idéia, para quem pira em exposições itinerantes é legal demais! No retângulo - que é a base do festival de cinema - ele coloca uma arquibancada; no círculo - show da Prada -, patamares criando um palco. E assim constrói ambientes que atendem a necessidades específicas para cada uso. É isso aí, Remmie. Arrasou.
Fonte: archinnovations
sábado, 18 de abril de 2009
sushi: uma arte
Só depois de fazer sushi alguma vez na vida que você percebe toda a ARTE por trás desse ato. E como quis variar aqui, colocar um post relacionado à cozinha, procurei "sushi, uma arte" no Google e uh la la, encontrei cada coisa.
Primeiro um chef de cozinha expert em sushis para festas (com cara de bichos, flores, etc.), que reproduziu um quadro do Van Gogh ("Girassóis") com sushis. É. A gente não imagina o que existe de gente fazendo coisas absurdas no mundo nesse exato momento! Vejam:


O cara é re-tardado. Depois que eu vi na própria Londrina de meu Deus um quadro com ARROZ japonês, um de sushi era o mínimo que o japonês podia fazer. E aí então achei mas artes com sushi:



A japonesaiada tira uma pira, fala a verdade. Olha essas rosas com CONTORNO de ovo, as BOCHECHAS do Pikachu, quédizê. É toda uma arte. Tou pensando em lançar uma de sushis no formato de projetos arquitetônicos, começando com uma leva Niemeyer: sushis de um traço só. Imagina?
Primeiro um chef de cozinha expert em sushis para festas (com cara de bichos, flores, etc.), que reproduziu um quadro do Van Gogh ("Girassóis") com sushis. É. A gente não imagina o que existe de gente fazendo coisas absurdas no mundo nesse exato momento! Vejam:
sexta-feira, 17 de abril de 2009
blog da marlene
Gente, a Marlene Acayaba tem um blog! Descobri por acaso, e achei bem bacana o jeito que ela escreve.
http://marleneacayaba.blogspot.com/
terça-feira, 14 de abril de 2009
and the winner is...
O que é mais engraçado é que segunda agora, na aula de projeto, o Barnabé abriu uma a+u pra mostrar pra galera JUSTAMENTE um projeto DE QUEM? Peter Zumthor! E ainda disse: "Peter Zumthor, é óbvio que vocês conhecem, né?" E eu pensei na hora que a única coisa que eu conhecia dele era o projeto que ele tava mostrando, porque na outra aula eu tinha folheado essa mesma a+u. Um projeto muito SENSORIAL, da Capela Brother Klaus Field na Alemanha, e essas foram as palavras do professor. Agora eu, vendo sobre o PZ, vejo que essa é a essência do pensamento dele.

Peter Zumthor nasceu em 26 de abril de 1943, filho do marceneiro Oscar Zumthor, em Basel, Suíça. Atuou como marceneiro de 1958 a 1962. De 1963 a 67, estudou na Kunstgewerbeschule, Vorkurs e Fachklasse, com estudos também em design no Instituto Pratt em Nova York. (Fonte: Vitruvius)
É difícil fazer um post sobre um arquiteto, pois sempre tem tanto o que se falar dele! Como não conhecia nada do PZ, acabei lendo várias coisas que me arrepiaram os pelos do interesse pra ele! Por exemplo que o Zumthor é um dos arquitetos que segue a linha de pensamento do Heidegger! Ele também tem um manisfesto publicado (e se a Carol tem um leve fascínio por cadeiras, eu tenho um por manifestos), que se chama "Thinking Architecture" (em português, "Pensar a Arquitectura", pela GG). Li um trecho no archINFORM que achei um barato! O começo de um capítulo chamado "A way of looking at things", onde ele descreve uma maçaneta. É!
"I used to take hold of it when I went into my aunt’s garden. That door handle still seems to me like a special sign of entry into a world of different moods and smells. I remember the sound of gravel under my feet, the soft gleam of waxed oak staircase. I can hear the heavy front door closing behind me as i walk along the dark corridor and enter the kitchen (…). (1998:9)"

Bem sensorial. Bem experienced. Bem locão. É assim que me conquista hahaha (o Rem Koolhaas que o diga).
Ele tem um outro livro publicado também, chamamado "Atmospheres", que nas palavras do archINFORM é "uma janela para as fontes pessoais de inspiraÇão de Peter Zumthor". Será que vai ter na biblioteca do LAU algum desses? Tomara!

Agora falando das obras dele, eu gostei muito muito do que vi. No site oficial do Pritzker tem um link pra um .pdf que tem um apanhado de quase todas elas, onde se observa em todas uma alta tecnologia bem "CLEAN". Bem o que eu gosto. Um uso de materias variados, e isso é também muito bacana. E se tem uma grande exploração da ortogonalidade na maioria das obras, nessa que eu vi na a+u por exemplo o que ele busca é justamente o contrário. Uma exceção perto das outras, mas acho que é isso que todos devemos tentar. Uma busca na essência mesmo de um projeto específico, desconsiderando que você nunca tenha feito nada parecido antes.

Voltando ao Pritzker, ele vai acontecer pela primeira vez na ARGENTINA, dia 29 de maio. HAHAHA vamos? O PZ faturou 100 mil dólares e uma medalha de bronze e é pouco. (Fonte: Diário Digital)


Mas é isso, eu não quero me alongar muito mais nesse post. Vou deixar aqui agora vários links caso tenham se interessado e queiram fuçar mais.
Site oficial do Pritzker
Notícia no Diário Digital
Notícia no ArcoWEB
Notícia no Vitruvius
PZ no archINFORM
Galeria com mais imagens de suas obras no Danda
artistas ninjas

Hahaha, se eu fosse chutar, só trocaria o Rafael pelo Michelangelo. Agora, dos sabidos, QUEM adivinharia que além de tudo, o Rafinha era arquiteto?
"O primeiro trabalho arquitetônico conquistado por Rafael foi a posição de arquiteto da nova Basílica de São Pedro, cuja construção começou em 1506. A posição havia sido vagada pela morte de Bramante em 1514. Rafael mudou a planta de um desenho de inspiração grega para um design longitudinal. Contudo este projeto foi modificado novamente após sua morte. Dois anos depois ele projetou as linhas da importante Villa Madama em Roma. Em 1515 ele foi nomeado uma espécie de supervisor paras as pesquisas arqueológicas romanas, desenhando um mapa arqueológico da cidade."
Fonte: Wikipédia
E o Michelangelo? Também! E o Leonardo a galera já imagina, né? E, não, o Donatello não... o único que não. Chiuf.
segunda-feira, 9 de março de 2009
a arquitetura e os mil caminhos
Hahaha já que nem uma apelação Coringa mexeu a cadeira de vocês, cá estou eu de novo postando.
Então, é que eu tava lendo uns pensamentos do Veríssimo e...
"Pensei vagamente em estudar arquitetura, como todo o mundo. Acabaria como todos que eu conheço que estudaram arquitetura, fazendo outra coisa. Poupei-me daquela outra coisa, mesmo que não tenha me formado em nada e acabado fazendo esta estranha outra coisa, que é dar palpites sobre todas as coisas."
- Luís Fernando Veríssimo
...por que que é assim, né? Será que é um curso que reúne artistas que não tiveram coragem (ou a oportunidade) de seguir a sua arte, mas também no fundo não deixaram de seguir algo artístico, mas que também é exato - a arquitetura? E então amadurece e abandona o medo, faz outra coisa. Ou então o curso, pra quem nunca pensou em nada artístico, se mostrou artístico? A pessoa se sentiu "fisgada" pela arte, e acaba abandonando a arquitetura pra seguir ela? Só que eu sei que fizeram outra coisa tem a galera do Pink Floyd, o Falcão, o Fernando Meirelles, Chico Buarque, Tom Jobim, dentre muitos muitos outros exemplos, até que eu conheço!
De repente me vi fazendo outra coisa também.
Então, é que eu tava lendo uns pensamentos do Veríssimo e...
"Pensei vagamente em estudar arquitetura, como todo o mundo. Acabaria como todos que eu conheço que estudaram arquitetura, fazendo outra coisa. Poupei-me daquela outra coisa, mesmo que não tenha me formado em nada e acabado fazendo esta estranha outra coisa, que é dar palpites sobre todas as coisas."
- Luís Fernando Veríssimo
...por que que é assim, né? Será que é um curso que reúne artistas que não tiveram coragem (ou a oportunidade) de seguir a sua arte, mas também no fundo não deixaram de seguir algo artístico, mas que também é exato - a arquitetura? E então amadurece e abandona o medo, faz outra coisa. Ou então o curso, pra quem nunca pensou em nada artístico, se mostrou artístico? A pessoa se sentiu "fisgada" pela arte, e acaba abandonando a arquitetura pra seguir ela? Só que eu sei que fizeram outra coisa tem a galera do Pink Floyd, o Falcão, o Fernando Meirelles, Chico Buarque, Tom Jobim, dentre muitos muitos outros exemplos, até que eu conheço!
De repente me vi fazendo outra coisa também.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
descoberta

David Adjaye é um arquiteto nascido na Tanzânia, filho de um diplomata africano, mas que vive e trabalha em Londres. Montou seu escritório na década de 90 e faz parte de uma geração de profissionais que tentou fugir das referências pós-modernas e da arquitetura high-tech que dominavam a Inglaterra na época.
Ao que parece, ele ficou conhecido por ter um ótimo domínio dos materiais, utilizar muito bem a iluminação, e entender e respeitar as especificações do entorno. Até aí tudo bem genérico, né?
Mas uma coisa que diferencia esse arquiteto é sua ligação com a arte contemporânea, tanto fisicamente como em questões mais conceituais. Ele já criou vários pavilhões - temporários ou não - pra abrigar obras de arte e sempre tenta integrá-las com a arquitetura em seus projetos. Outra coisa interessante é que, ao mesmo tempo que desenvolve projetos de moradia de baixo custo na África do Sul e em New Orleans e estuda o espaço urbano de Pequim; Adjaye tem clientes da elite de Manhattan e de Londres.
Não acha que arquitetura seja percepção e não quer criar edifícios icônicos, mas usa os materiais e a luz pra criar perspectivas cenográficas, que podem tanto abrigar obras de arte ou uma família.
O reconhecimento do seu trabalho está crescendo, e no final do ano passado, ele foi escolhido (no que deveria ter sido um concurso) pra fazer o projeto do África.cont, um centro de arte africana em Lisboa. Há discussões se a escolha foi por sua arquitetura ou por suas origens, mas o que importa é que teremos mais uma obra com potencial pra ser discutida.
Eu gostei muito do que encontrei sobre ele, olhando seus projetos parece ser fácil unir arquitetura, design e escultura, mas na minha opinião por trás da aparente simplicidade há um equilíbrio muito difícil de se achar entre luz, espaço, escala, material e os outros elementos envolvidos. E, pra ser bem subjetiva, os edifícios e intervenções me deixam com uma sensação estranha, como se ao mesmo tempo que se encaixam perfeitamente no entorno, algo neles incomoda propositalmente. Se é esse mesmo o objetivo não sei né, essas são observações à primeira vista, nenhuma análise ou estudo sério.
Pra quem se interessou, recomendo que pesquisem sobre o Adjaye, há matérias e entrevistas (ele mesmo inclusive já entrevistou o Oscar Niemeyer) bastante interessantes sobre as "contradições" e polêmicas do seu trabalho, muito mais coisa do que eu consegui mostrar aqui, e quero saber a opinião de vocês!
Aqui vão algumas imagens, primeiro do pavilhão pro London Design Festival , e depois de obras aleatórias (e meio desconexas) que achei por aí.Ao que parece, ele ficou conhecido por ter um ótimo domínio dos materiais, utilizar muito bem a iluminação, e entender e respeitar as especificações do entorno. Até aí tudo bem genérico, né?
Mas uma coisa que diferencia esse arquiteto é sua ligação com a arte contemporânea, tanto fisicamente como em questões mais conceituais. Ele já criou vários pavilhões - temporários ou não - pra abrigar obras de arte e sempre tenta integrá-las com a arquitetura em seus projetos. Outra coisa interessante é que, ao mesmo tempo que desenvolve projetos de moradia de baixo custo na África do Sul e em New Orleans e estuda o espaço urbano de Pequim; Adjaye tem clientes da elite de Manhattan e de Londres.
Não acha que arquitetura seja percepção e não quer criar edifícios icônicos, mas usa os materiais e a luz pra criar perspectivas cenográficas, que podem tanto abrigar obras de arte ou uma família.
O reconhecimento do seu trabalho está crescendo, e no final do ano passado, ele foi escolhido (no que deveria ter sido um concurso) pra fazer o projeto do África.cont, um centro de arte africana em Lisboa. Há discussões se a escolha foi por sua arquitetura ou por suas origens, mas o que importa é que teremos mais uma obra com potencial pra ser discutida.
Eu gostei muito do que encontrei sobre ele, olhando seus projetos parece ser fácil unir arquitetura, design e escultura, mas na minha opinião por trás da aparente simplicidade há um equilíbrio muito difícil de se achar entre luz, espaço, escala, material e os outros elementos envolvidos. E, pra ser bem subjetiva, os edifícios e intervenções me deixam com uma sensação estranha, como se ao mesmo tempo que se encaixam perfeitamente no entorno, algo neles incomoda propositalmente. Se é esse mesmo o objetivo não sei né, essas são observações à primeira vista, nenhuma análise ou estudo sério.
Pra quem se interessou, recomendo que pesquisem sobre o Adjaye, há matérias e entrevistas (ele mesmo inclusive já entrevistou o Oscar Niemeyer) bastante interessantes sobre as "contradições" e polêmicas do seu trabalho, muito mais coisa do que eu consegui mostrar aqui, e quero saber a opinião de vocês!









segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
sábado, 7 de fevereiro de 2009
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