sábado, 7 de fevereiro de 2009

os barnabés

Quase que meu dever aqui estrear a seção de música! Então lá vai: Quando ingressei no curso de arquitetura da UEL, tinha conhecido recentemente a banda paulista/londrinense Patife Band. E em falar dela em casa, minha mãe me disse: tem um professor lá, que é irmão do Arrigo, um dos irmãos Barnabés, o Marcos. E meu primeiro contato com um professor de arquitetura lá foi com o Paulo Barnabé, numa palestra. Paulo Barnabé, pô, integrante da Patife, tinha lido há pouco. Nessa empolgação fiquei pensando "Caramba, tem dois irmãos roqueiros inclusive o vo-ca-lis-ta da Patife dando aula pra mim! Queria que eles soubessem que eu sei..." Nessa de queria que eles soubessem, um dia passei pelos corredores e vi o Paulo Barnabé dentro de uma sala. De toda aquela onda de vontade que deu de me mostrar entendida do rock deles, vou falar não vou falar, o máximo de coragem que tive foi de passar pela porta cantarolando um trecho de música deles: "Você é o tijolinho! Que faltava na minha construção!". E cara, ATÉ ISSO tinha tudo a ver com eles terem ido pra vertente arquitetônica, né? Tijolinho que faltava na minha construção... que letra é essa?

Bem, foi um pouco mais tarde que fui descobrir que o Paulo Barnabé que me dá aula NADA tem a ver com o Marcos Barnabé que me daria aula, NADA a ver com o Arrigo e muito menos NADA a ver com ser vocalista da Patife. Baita coincidência mesmo. Mas o Marcos é mesmo irmão do Paulo (vocalista da Patife) e é irmão do Arrigo. Ironicamente, mesmo depois de toda essa empolgação, nunca conversei com o Marcos sobre isso. Acho que até tentei mais ou menos algum dia, mas vocês conhecem ele, né? Não rolou manter um diááálogo.

Ó o Paulo Barnabé se não é A CARA do Marcos! Segundo da direita pra esquerda.

Agora eu resolvi abrir a seção de música falando da Patife porque tenho ouvido bastante ultimamente. Inclusive fui baixar de novo os dois CDs deles que eu tinha perdido e vejo lá o título de uma música: Poema em linha reta. Cacete... mas eu tinha duas semanas atrás comprado um livrinho da LP&M do Pessoa que tinha uma droga dum "Poema em linha reta" no sumário. Será que seria o mesmo? Antes de mais empolgações pra não quebrar a cara de novo, fui ouvir a música. E aí tive CERTEZA de que não teria nada a ver com Fernando Pessoa. De uma maneira a agressivona, começa num tom gritado: "Nunca conheci quem tivesse levado porrada!". Pra minha surpresa, quando abri na internet o poema, era ele mesmo. Cara, nunca que outra banda faria uma interpretação dessas pra esse poema. Eles conseguem captar mesmo o PORCO PORCO PORCO PORCO e SUJO SUJO SUJO SUJO com uma raiva, com um peso; no melhor estilo Patife Band. Pra quem quiser ouvir a música, por sorte tem no trama virtual da Patife, a número 6.

E ainda tem o mais legal de tudo, que é o Sidney Giovenazzi, ex-baixista da Patife, fazendo shows aqui em Londrina (segundo da esquerda pra direita na foto lá de cima). Com o projeto música celular, o cara tá regaçando! Mesmo. Vi ele ao vivo uma vez, no Valentino, e foi um tapa na cara. Toca MUITO! Repertório desgraçadamente bom, cheio de progressivos, e o baixão dele comendo solto. Formou a Banda à pra esse projeto, só com músicos de primeira aqui de Londrina - que incluem o Osmani, o Paulo Siqueira e o Edu Batistella. E me lembrei agora que até a Patife veio pra Londrina esses tempos! Eles tão na ativa com outra formação, mas o Paulo é claro no comando. Quase morri que não deu pra eu ir, no Valentino também. Mas long live Sidney! Que venha o próximo! Um vídeo deles fazendo Zomby Woof do Zappa pra vocês sentirem o gostinho:

Ã? playing Zomby Woof (Frank Zappa)

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