Continuando a saga do post bolt e a nova era, mando este: coraline e o mundo das drogas. Não sei se eu peguei mania, mas o negócio é que toda animação queu vejo agora tenho vontade de criar teorias mirabolantes. Tenho uma sobre o Wall-E também, mas acho que é bem mais óbvia, qualquer dia eu posto. Hoje vou falar de Coraline! Primeiro que eu queria ter visto o negócio 3D, essa p* de "ohhhhhh cinemas shopping catuaí araújo" nem pra ter máquina de projeção 3D? Ôxe! Faria mais sentido ainda minha teoria - acho. Mas o lance é que a Coraline tá lá linda na casinha enfadonha dela, e ela descobre uma porta pra outro mundo. Só que não é o fantástico mundo de Nárnia (nem assisti, me perdoem se estou falando besteira), é simplesmente um mundo igualzinho ao dela! Só que levemente mais legal. MUITO mais legal. Quer dizer: os pais dela são legais, ela toma milkshake de manga, o menino chato é mudo, ratos fazem malabarismos... enfim. Ela adorou! Aí tá ok. Acorda de volta na cama dela. Então vamos relacionar: sua vidinha é enfadonha, você então precisa de um escape e o que o que o que? Usa drogas! Toma um LSDzão. As cores ficam vivas, tudo começa a dançar, você voa em câmera lenta... não é que teu mundo é outro, né? Tua casa continua igualzinha, mas MUITO mais legal. Aí você acorda de volta na sua cama, e tudo é igual! Por que raios ela tinha que acordar na cama dela? Pra mim a alusão foi tão clara! Passou o efeito. Da primeira vez! Coraline sente que não deve ir lá de novo na portinha mas o que o que o que? A tentação - claaaaaro - leva ela de novo pra lá. Que nem as drogas. E de novo... por mais que comece a ficar perigoso... e de novo... até que ELA FICA APRISIONADA LÁ! Uma bruxona má, não deixa mais ela sair. Ahhhh que nem as drogas! Não é o que todo mundo tem medo e realmente acaba acontecendo com um tantão de gente? Ficam aprisionados nessa vontade de usar de novo e de novo e de novo... até que não escapolem nunca mais. Pluf! How tragic! Mas não conto o fim do Coraline. Vão lá assistir e tirar suas conclusões... agora IMAGINA EM 3D! Seria muuuuuuuuuuuuito aluncinógeno!
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
simon & carl
Weba! Já que não sou linda nem absoluta e muito menos Stephany, vou estrear a seção de fotografia com o trabalho de dois fotógrafos que eu a-do-rei! Eles sim são, demais. E nem precisaram de um crossfox pra isso. O primeiro se chama Simon Høgsberg. Gostei de todo o trabalho dele que vi no site oficial, mas principalmente de dois. Um é o We Are All Gonna Die - 1000 meters of existence, onde ele por 20 dias ficou tirando fotos de um mesmo ponto, e depois conectando elas, até formar 1000 metros de foto. Foda demais! E o outro se chama The Thought Project, onde ele parou 150 desconhecidos nas ruas de Copenhagen, Dinamarca e Nova York, durante três meses, e perguntou o que eles estavam pensando naquele exato segundo. Gravou, transcreveu as respostas e tirou uma foto de cada um. Selecionou alguns e montou a página, onde você vai escolhendo o rosto, e vendo o que cada um estava pensando. Achei o cara muito contipurâneo, né não? Pirando muito no cotidiano. Adorei muito o de uma menina que tava vendo um cego andar com a sua bengalinha e ficou pirando como seria fácil se safar de um crime fingindo que era cego, saindo de óculos com a bengala... hzujikoaelwa, outro pensando numa música dos Ramones... enfim!
E o outro fotógrafo é o Carl Warner.
O cara manja muito, tira umas fotos muito boas... inclusive aquelas do cachorro que eu coloquei no flyer de divulgação do show das Fruttilinas! Foi fuçando no site dele bem no dia que eu ia fazer o flyer que vi as fotos do cachorro: de frente e de perfil. Pensei "já era!".
E outra coisa que me impressionou pra cacete foram seus foodscapes! O cara faz cenários com comida e tira umas fotos fantásticas! Rochas de batata, mar de sashimi, barco de vagem, árvores de brócolis... do caralho! Confiram:
E o outro fotógrafo é o Carl Warner.
O cara manja muito, tira umas fotos muito boas... inclusive aquelas do cachorro que eu coloquei no flyer de divulgação do show das Fruttilinas! Foi fuçando no site dele bem no dia que eu ia fazer o flyer que vi as fotos do cachorro: de frente e de perfil. Pensei "já era!".
E outra coisa que me impressionou pra cacete foram seus foodscapes! O cara faz cenários com comida e tira umas fotos fantásticas! Rochas de batata, mar de sashimi, barco de vagem, árvores de brócolis... do caralho! Confiram:
sábado, 14 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
dubai aqui
Ps 1: Pra quem por algum triste motivo ainda não conferiu a saga de nossa grande representante brasileira em Dubai, segue o link do YouTube. Dividida em 8 partes, são 50 minutos que v-a-l-e-m a pena:
Ps 2: Não deixem de conferir a parte 4.
hitchcock cameos
Não me lembro com quem eu estava conversando esses dias, e comentei sobre como o Hitchcock aparecia em todo filme dele que eu já tinha assistido! A pessoa nunca nem tinha ouvido falar, então resolvi fazer um post sobre isso. O negócio é que ele é muito metido, cara, haha... teve um que eu vi que tinha toda uma introdução dele falando como o filme era magnífico! Eu e minha priminha Ivy ficávamos cagando de rir de todo esse estrelisminho! Às vezes as aparições são bem sutis mesmo (só no cantinho de uma foto no Disque M Para Matar), ou bem descaradas (saindo com os cachorrinhos em Os Pássaros). Neste link aqui, tem uma lista com imagens de todas as suas aparições! Ou então aqui nesse vídeo. E o mais engraçado é que eu juro que eu me lembro de uma aparição que não tá nessa lista. Cara, foi a que eu mais gravei. É só a silhueta dele, dentro de uma cabine telefônica! Eu tinha a impressão que era do Intriga Internacional, mas já vi que não. O mais provável é que seja do Family Plot e eu esteja confundindo... Mas na minha memória não era numa porta de registro de nascimentos e nem com outro cara, era ele sozinho com um cachimbão ainda! Se alguém souber do que estou falando, please, help. Aaaaaa acho que eu tou viajando, na verdade. Chiuf. Agora o bicho, que eu acabei de descobrir na Alfred Hitchcock Wiki, são seus cameos secretos! Certe que é ele, a tal velhinha!!! Que me dizem?
melhores cartazes 2008
Cartazes de qualquer tipo são uma coisa que me chama a atenção. Como é gostoso ver uma arte bem feita, e, no caso dos filmes, como realmente DÁ vontade de assistir. Imagina! Se não desse, a galera não iria gastar uma grana com isso. Selecionei agora numa hora de insôniazinha os que mais gostei deste ano. Se fosse pra fazer um top 3, eu ficava com os do Batman, os de Blindness e os de I'm Not There. Nessa ordem, talvez. Que acham? Clique nas imagens para aumentá-las...
Adorei muito o estilo retrozinho do Queime Depois de Ler, logo que vi a primeira vez. O mesmo pro de Choke. O de Austrália e do Jogos Mortais eu gostei muito pelo fato de serem "clean". É a foto ali, bem tratada, e a logo - bem bolada - no cantinho. Dez também! O de Vicky Cristina me cativou desde o começo... linda linda foto. Os do Rambo e do Wall-E, criativíssimos! Mas o grande lance são as seqüencias do I'm Not There (fotos fodas, preto e branco, fundo branco, logo boa), Blindness (per-fei-to, fiz cocô desde a primeira vez que eu vi; desde a logo, ao embaçado, tudo) e Batman (não preciso nem falar como esse sorrisinho vermelho é fooooda, né?)! Uhul!
Ps 1: Como deu pra notar, eu não curto muito aqueles cartazes ultra bem tratados que ficam com aquela artificialidade de "é o fim dos tempos" (as nuvens em evidência, o tom azul-acinzentado, cores meio HDR). E a maioria anda caindo nessa, nesses últimos anos. Não que eu ache feio, mas minha praia é muito mais essaí que postei procês!
Ps 2: Eu a-do-ro os do Sweeney Todd também, mas fiquei na dúvida se não saiu aqui em 2007?
Adorei muito o estilo retrozinho do Queime Depois de Ler, logo que vi a primeira vez. O mesmo pro de Choke. O de Austrália e do Jogos Mortais eu gostei muito pelo fato de serem "clean". É a foto ali, bem tratada, e a logo - bem bolada - no cantinho. Dez também! O de Vicky Cristina me cativou desde o começo... linda linda foto. Os do Rambo e do Wall-E, criativíssimos! Mas o grande lance são as seqüencias do I'm Not There (fotos fodas, preto e branco, fundo branco, logo boa), Blindness (per-fei-to, fiz cocô desde a primeira vez que eu vi; desde a logo, ao embaçado, tudo) e Batman (não preciso nem falar como esse sorrisinho vermelho é fooooda, né?)! Uhul!
Ps 1: Como deu pra notar, eu não curto muito aqueles cartazes ultra bem tratados que ficam com aquela artificialidade de "é o fim dos tempos" (as nuvens em evidência, o tom azul-acinzentado, cores meio HDR). E a maioria anda caindo nessa, nesses últimos anos. Não que eu ache feio, mas minha praia é muito mais essaí que postei procês!
Ps 2: Eu a-do-ro os do Sweeney Todd também, mas fiquei na dúvida se não saiu aqui em 2007?
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
dance
enquanto não termino meu primeiro post de verdade por aqui, vai um feel good video pra quem estiver desanimadinho hoje.
quem topa fazer isso aqui no terminal central? haha
quem topa fazer isso aqui no terminal central? haha
bolt e a nova era
Inspirada pelo post do Gui aqui embaixo, vou falar de outro filme que também brinca com o público nesse lance de "alô, isso é um filmê". A animação concorrente ao Oscar deste ano: Bolt - O Supercão. Mas não vou tratar desse assunto em si, porque - além de já ter sido bem tratado pelo Gui - é MUITO claro obviamente no Bolt, não tem nem o que falar (deve ter até na sinopse). Mas o negócio é que quando eu assisti Bolt me vieram diversas reflexões na cabeça. O filme começa num agito só, aquele SUPER cão pulando viadutos, soltando lasers, latidos mortais, patinhas turbo, vilões de patinete voador, enfim. Tudo o que os antigos 007 queriam fazer e tinham lá suas limitações da época. Hoje, sem mais limitações graças à computação gráfica, tudo isso é possível e mais um pouco. O que aconteceu então? Todo o agito do Bolt sai do zoom e nós enxergamos o cenário que ele está gravando o seriado do Bolt. Cara, era um cenário! E achei bem sacado que na seqüência se passa outra cena de ação, agora mostrando: os câmeras, os caras limpando os uniformes dos "vilões"... a staff toda. Digo de novo, o que aconteceu então? Aconteceu que hoje estamos numa era pós-computação. A computação já não é mais o bam bam bam pra se pirar, ela já tá "taken for granted", sabe comé? Já é óbvio o uso dela, não nos impressiona mais. Então agora, usando ela "sem nem nos darmos conta", estamos focando numa coisa além. Estamos nos voltando novamente para o real. O real por trás de todo o irreal. E isso é uma nova fase do mundo, que estamos presenciando sem nem perceber! E conversando com o Gui sobre isso, ele levantou também o lance dos vilões. Os vilões destas animações novas não são mais bruxas! São empresários (no caso do Bolt); chefs de cozinha (Ratatouille); a própria "computação" criada pelo homem (já um caso mais visionário, que é o Wall-e), enfim (eu daria mais exemplos, mas tenho assistido a pouquíssimas animações). As crianças de hoje tão vivendo essa nova era, essa nova perspectiva, o que me resta concluir que serão novos adultos, com novas perspectivas. Bom ou ruim, é inevitável! Daqui uns 20 anos a gente vê no que que deu...
descoberta
Hoje folheando uma revista finalmente encontrei um negócio legal pra mostrar no meu primeiro post de verdade por aqui. A matéria era sobre o London Design Festival de 2008, e tinha muitas cadeiras interessantes (tenho uma leve fixação por cadeiras), mas o que mais me chamou a atenção foi uma instalação temporária que unia arquitetura, escultura e design. Anotei o nome do artista pra pesquisar (não sabia se ele era mesmo arquiteto), e acabei descobrindo que tem muito assunto por trás desse nome.
David Adjaye é um arquiteto nascido na Tanzânia, filho de um diplomata africano, mas que vive e trabalha em Londres. Montou seu escritório na década de 90 e faz parte de uma geração de profissionais que tentou fugir das referências pós-modernas e da arquitetura high-tech que dominavam a Inglaterra na época.
Ao que parece, ele ficou conhecido por ter um ótimo domínio dos materiais, utilizar muito bem a iluminação, e entender e respeitar as especificações do entorno. Até aí tudo bem genérico, né?
Mas uma coisa que diferencia esse arquiteto é sua ligação com a arte contemporânea, tanto fisicamente como em questões mais conceituais. Ele já criou vários pavilhões - temporários ou não - pra abrigar obras de arte e sempre tenta integrá-las com a arquitetura em seus projetos. Outra coisa interessante é que, ao mesmo tempo que desenvolve projetos de moradia de baixo custo na África do Sul e em New Orleans e estuda o espaço urbano de Pequim; Adjaye tem clientes da elite de Manhattan e de Londres.
Não acha que arquitetura seja percepção e não quer criar edifícios icônicos, mas usa os materiais e a luz pra criar perspectivas cenográficas, que podem tanto abrigar obras de arte ou uma família.
O reconhecimento do seu trabalho está crescendo, e no final do ano passado, ele foi escolhido (no que deveria ter sido um concurso) pra fazer o projeto do África.cont, um centro de arte africana em Lisboa. Há discussões se a escolha foi por sua arquitetura ou por suas origens, mas o que importa é que teremos mais uma obra com potencial pra ser discutida.
Eu gostei muito do que encontrei sobre ele, olhando seus projetos parece ser fácil unir arquitetura, design e escultura, mas na minha opinião por trás da aparente simplicidade há um equilíbrio muito difícil de se achar entre luz, espaço, escala, material e os outros elementos envolvidos. E, pra ser bem subjetiva, os edifícios e intervenções me deixam com uma sensação estranha, como se ao mesmo tempo que se encaixam perfeitamente no entorno, algo neles incomoda propositalmente. Se é esse mesmo o objetivo não sei né, essas são observações à primeira vista, nenhuma análise ou estudo sério.
Pra quem se interessou, recomendo que pesquisem sobre o Adjaye, há matérias e entrevistas (ele mesmo inclusive já entrevistou o Oscar Niemeyer) bastante interessantes sobre as "contradições" e polêmicas do seu trabalho, muito mais coisa do que eu consegui mostrar aqui, e quero saber a opinião de vocês!
Aqui vão algumas imagens, primeiro do pavilhão pro London Design Festival , e depois de obras aleatórias (e meio desconexas) que achei por aí.Ao que parece, ele ficou conhecido por ter um ótimo domínio dos materiais, utilizar muito bem a iluminação, e entender e respeitar as especificações do entorno. Até aí tudo bem genérico, né?
Mas uma coisa que diferencia esse arquiteto é sua ligação com a arte contemporânea, tanto fisicamente como em questões mais conceituais. Ele já criou vários pavilhões - temporários ou não - pra abrigar obras de arte e sempre tenta integrá-las com a arquitetura em seus projetos. Outra coisa interessante é que, ao mesmo tempo que desenvolve projetos de moradia de baixo custo na África do Sul e em New Orleans e estuda o espaço urbano de Pequim; Adjaye tem clientes da elite de Manhattan e de Londres.
Não acha que arquitetura seja percepção e não quer criar edifícios icônicos, mas usa os materiais e a luz pra criar perspectivas cenográficas, que podem tanto abrigar obras de arte ou uma família.
O reconhecimento do seu trabalho está crescendo, e no final do ano passado, ele foi escolhido (no que deveria ter sido um concurso) pra fazer o projeto do África.cont, um centro de arte africana em Lisboa. Há discussões se a escolha foi por sua arquitetura ou por suas origens, mas o que importa é que teremos mais uma obra com potencial pra ser discutida.
Eu gostei muito do que encontrei sobre ele, olhando seus projetos parece ser fácil unir arquitetura, design e escultura, mas na minha opinião por trás da aparente simplicidade há um equilíbrio muito difícil de se achar entre luz, espaço, escala, material e os outros elementos envolvidos. E, pra ser bem subjetiva, os edifícios e intervenções me deixam com uma sensação estranha, como se ao mesmo tempo que se encaixam perfeitamente no entorno, algo neles incomoda propositalmente. Se é esse mesmo o objetivo não sei né, essas são observações à primeira vista, nenhuma análise ou estudo sério.
Pra quem se interessou, recomendo que pesquisem sobre o Adjaye, há matérias e entrevistas (ele mesmo inclusive já entrevistou o Oscar Niemeyer) bastante interessantes sobre as "contradições" e polêmicas do seu trabalho, muito mais coisa do que eu consegui mostrar aqui, e quero saber a opinião de vocês!
Deixando Hebes e tias terezas de lado, vamos falar de cinema!!! EEEEE!
Então, coisa que eu adoro fazer é relacionar filmes. Perceber o que têm em comum, mesmo quando o que tangenciam é bem sutil... e um dos meus últimos surtos deste naipe foi com os seguintes filmes> persona (Bergman); o cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante (Peter Greenaway), e violência gratuita ( Michael Haneke).
Persona é mais intimista, sobre a relação entre duas mulheres "trancafiadas" numa casa de praia; O cozinheiro..., um filme de escatologia, sadismo e canibalismo (bem fofo), e violência gratuita já é uma mistura de laranja mecanica e caché.
E o que têm em comum? Os três filmes, cada um de sua forma, nos joga na cara a pergunta> por que nos importamos tanto com os personagens de um simples filme? Afinal, eles são irreais não é mesmo?
Persona, depois de um hora de enredo tem seu filme queimado. Aham! Ní qui eu vejo o filme queima. E depois volta normalmente. E não obstante, em seus momentos finais, aparece, toda linda, a camera e todos os técnicos filmando o filme que o espectador está vendo! E como se gritasse> Alô-ô; isso é um filme benhê! Calma! É só uma história!
Já o Cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante, difere MUITO dos outros dois filmes em um ponto específico> tem o nome muito grande. hahaha. Brincadeira. Então, voltando... já esse filme nos põe nas piores situações humanas imagináveis! É cocô de um lado, gente assada do outro, porcos podres em cima de mesa... Xuxa vomita só de pensar! Mas... olha só! Também nos recorda que "calma! é só um filme". De que jeito? O filme é filmado em um tipo de teatro! Ao mesmo tempo que estamos lá, quase passando mal com tanta maldade, o diretor brinca ao mudar todo o figurino de um segundo para o outro, ou de deixar bem claro que "toda aquela paisagem alí ó, é pintura!" Olha só que coisa?!?!
E pra finalizar, Violência Gratuita (que assisti ontem!). Esse Haneke é um locão. O filme é de pura violência violenta mesmo! Maldade pura! Quase de terror. Mas daí, quando ocorre um desfecho que não agrada o vilão, que que ele faz? Rebobina o filme. AHAM. RE-BO-BI-NA o filme. ¬¬ . E não bastasse isso, fica toda hora conversando com vc, "aí em casa". O filme te ganha pela frustação! Ele brinca contigo toda hora: "Aha! Quem te disse que o filme tem que ser assim. Se EU QUISER eu mudo ele a hora que for!"
Ai. Convencí?
Ou pra variar, viajei demais?
Se tiver erro de português foi mal. Não deu pra reler. Tenho natação daqui a 10 minutos.
Então, coisa que eu adoro fazer é relacionar filmes. Perceber o que têm em comum, mesmo quando o que tangenciam é bem sutil... e um dos meus últimos surtos deste naipe foi com os seguintes filmes> persona (Bergman); o cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante (Peter Greenaway), e violência gratuita ( Michael Haneke).
Persona é mais intimista, sobre a relação entre duas mulheres "trancafiadas" numa casa de praia; O cozinheiro..., um filme de escatologia, sadismo e canibalismo (bem fofo), e violência gratuita já é uma mistura de laranja mecanica e caché.
E o que têm em comum? Os três filmes, cada um de sua forma, nos joga na cara a pergunta> por que nos importamos tanto com os personagens de um simples filme? Afinal, eles são irreais não é mesmo?
Persona, depois de um hora de enredo tem seu filme queimado. Aham! Ní qui eu vejo o filme queima. E depois volta normalmente. E não obstante, em seus momentos finais, aparece, toda linda, a camera e todos os técnicos filmando o filme que o espectador está vendo! E como se gritasse> Alô-ô; isso é um filme benhê! Calma! É só uma história!
Já o Cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante, difere MUITO dos outros dois filmes em um ponto específico> tem o nome muito grande. hahaha. Brincadeira. Então, voltando... já esse filme nos põe nas piores situações humanas imagináveis! É cocô de um lado, gente assada do outro, porcos podres em cima de mesa... Xuxa vomita só de pensar! Mas... olha só! Também nos recorda que "calma! é só um filme". De que jeito? O filme é filmado em um tipo de teatro! Ao mesmo tempo que estamos lá, quase passando mal com tanta maldade, o diretor brinca ao mudar todo o figurino de um segundo para o outro, ou de deixar bem claro que "toda aquela paisagem alí ó, é pintura!" Olha só que coisa?!?!
E pra finalizar, Violência Gratuita (que assisti ontem!). Esse Haneke é um locão. O filme é de pura violência violenta mesmo! Maldade pura! Quase de terror. Mas daí, quando ocorre um desfecho que não agrada o vilão, que que ele faz? Rebobina o filme. AHAM. RE-BO-BI-NA o filme. ¬¬ . E não bastasse isso, fica toda hora conversando com vc, "aí em casa". O filme te ganha pela frustação! Ele brinca contigo toda hora: "Aha! Quem te disse que o filme tem que ser assim. Se EU QUISER eu mudo ele a hora que for!"
Ai. Convencí?
Ou pra variar, viajei demais?
Se tiver erro de português foi mal. Não deu pra reler. Tenho natação daqui a 10 minutos.
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